segunda-feira, 23 de novembro de 2020
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
O FENÔMENO LAVNER DO EGO COLETIVO
Fiquei estupefato ao assistir o vídeo com a entrevista do Sr. Lavner concedida ao apresentador Serginho Groisman do Programa Altas Horas da TV Globo. Depois disto fui obrigado a rever todos os meus conceitos políticos, sociais, ecológicos, econômicos, psiquiátricos, enfim, humanos.
O que nós vimos não foi só uma simples e corriqueira entrevista com uma pessoa simples do povo, com suas naturais limitações culturais e intelectuais. Colocando sobre o Sr. Lavner a lente, lógica e coerente da estética universal, prestando acurada atenção, lendo, vendo, ouvindo além do que foi dito, além das linhas, as entrelinhas e principalmente o que NÃO FOI DITO, é possível ver a radiografia de um fenômeno que ocorre globalmente.
Foi quando pude perceber que já o conhecia profundamente, em cada mínimo detalhe. Passei a vida toda o estudando, investigando, questionando, tentando compreendê-lo. Explico melhor. EU SOU O SR. LAVNER, ou melhor, há um Sr. Lavner igualzinho, até muito mais que isto, há um CLONE do Sr. Lavner, dentro de mim. Depois de procurá-lo a vida toda e só ter visto suas nuanças, detalhes parciais, acreditando que se tratava de um dilema filosófico, um fantasma, finalmente pude constatar que o Sr. Lavner realmente existe, pois pude vê-lo integralmente, personificado, materializado bem ali na minha frente, embora o conhecesse por outro codinome: EGO humano!
O Sr. Lavner, enquadrado, CONTINGENCIADO numa “tele-visão”, da Globo, diante da maior audiência do país, não teve outra alternativa a não ser se expor integral e cabalmente se revelar, deixado escancarado o seu pequenino mundo interior a olhos nus.
O Sr. Lavner é a prova científica, um fato irrecusável, de que o EGO humano é um fenômeno real e que se replica em CLONES por todos os humanos do planeta. Já suspeitava que o EGO é COLETIVO e que a “personalidade” individual, que parece diferente em cada um, é apenas a “embalagem” do produto. A analogia que havia feito, comparando este “personagem” humano ao sistema operacional proprietário do Windows, é pertinente.
Uma pergunta me atormentava e insistia em clamar por uma resposta. Como e porque o comportamento ecologicamente destrutivo e autodestrutivo do ser humano se propaga com tanta facilidade pelo planeta todo, passa sem ser identificado ante olhares criteriosos e científicos e nada no universo há de perceptível ou que se manifeste para conter o desastroso fenômeno. Em “Matrix”, mundo dominado pelas máquinas, o “software Smith” o compara ao de um VÍRUS, que após destruir cabalmente o organismo que parasita, se não conseguir se mudar para outro, morre junto. Como o VÍRUS, algo entre o mineral e o animal, os “Lavners” são seres ALIENÍGENAS à ecologia planetária, por isto a destroem em completo “ nonsense”, sem nenhuma culpa ou constrangimento por sua ignorância, como se verifica nas respostas do Sr. Laver.
Uma civilização alienígena que visitasse o planeta, depois de alguma observação e investigação pela internet, ficaria igualmente a mim aturdida com o fato do ser humano, apesar de ter todos os recursos intelectuais e tecnológicos para transformar o planeta num paraíso, não o fazer, pelo contrário, impinge bárbaros sofrimentos e mata cruelmente seus próprios semelhantes, além de destruir a terra mãe, parte de si mesmo, sem a qual não sobreviverá a tal desserviço. Não pode haver nada mais angustiante e degradante que matar mais de 2 milhões de pessoas, dentre elas 8,500 criancinhas, por dia de FOME. É algo imperdoável. Se eu fosse estes alienígenas pensaria seriamente em exterminar a espécie inteira, para não correr o risco desta bestialidade, este mal, se espalhar pelo universo. Mas é claro, que qualquer ser INTELIGENTE não pensaria em curar um mal, com um mal maior, como querem fazer os que defendem a NEO-DITADURA.
O FENÔMENO LAVNER, que retrata fielmente esta destrutividade do EGO COLETIVO humano, se define por um “analfabetismo funcional” de amplo espectro, total alienação ecológica, humana e ambiental, indiferença, dessensibilização e irresponsabilidade. Ser responsável significa “ter” respostas. Ser irresponsável é não ter respostas, não saber expressar ou não ter fundamento para suas ideias, repetir apenas mecanicamente uma opinião sem saber de onde veio e o porque a adota, é ser inconsequente nos seus atos, falas e não se importar se o que pensa, diz e faz se baseia em verdades ou mentiras. A inteligência só desperta com COERÊNCIA. A COERÊNCIA mata o EGO. Por isto o EGO é especialista em fugir dela.
Seria o Sr. Lavner uma anomalia ecológica? A profundidade da minha visão atingiu o orgânico, a natureza biológica do humano, o que me obrigou a admitir que Sr. Lavner NÃO É CULPADO DELE PRÓPRIO ou do que representa. Ignorância seria uma opção e o Sr. Lavner NÃO TEM OPÇÕES, porque ele e todos os seus CLONES, são inocentes ORGÂNICOS. O que me parecia uma revoltante anormalidade ecológica, agora me parece uma “natureza”, ainda desconhecida, do humano, que leva ao que se define por “CONDIÇÃO HUMANA”, ou um CONDICIONAMENTO que transcende o psíquico, aos meus olhos de uma dimensão trágica tal, que não há como não recusar a lógica, desce além das células e se contém no DNA da espécie. Portanto o Sr. Lavner é resultado e não responde pelo que determina seu DNA.
O Sr. Lavner, contraria a definição de “homo sapiens-sapiens” (sabe que sabe) pois “não sabe” e “não sabe que não sabe”. O Sr. Lavner não responde por si mesmo, mas por uma irreconhecível “força oculta” que desconhece, a “natureza” mencionada acima, não ecológica, mas ARTIFICIAL, que se presta, num encaixe perfeito, a uma espontânea servidão programática a correspondentes opostos hábeis CLONES DOMINADORES. A clássica visão humanista rejeita com vigor a hipótese desta assustadora “engrenagem biológica”. Somos todos iguais!???
Eu, como todos os humanistas, responsáveis, de visão política a esquerda, ACREDITAVA que esta CONDIÇÃO, este status irresponsável de DOMINADO, cúmplice e complacente com o DOMINADOR, havia sido criado intencionalmente, elaborado de caso pensado, produzido por manipulação dos meios de comunicação e pelas classes dominantes. Se o fosse, quem conhece bem o EGO humano certamente concordaria, seria uma obra de espetacular genialidade, o que é totalmente improcedente visto que as CLASSES DOMINANTES, são CLONES idênticos ao Sr, Lavner, haja visto o perfeito entendimento e sincronicidade entre eles, apenas com funções opostas mas sincrônicas e assim, como os primeiros, desprovidos totalmente de inteligência. Os DOMINADORES que comandam estes DOMINADOS, os “Lavners”, não tem a menor noção do que fazem. Note bem, inteligência e racionalidade cerebral, são coisas distintas. DISTINTAS! Ora, obviamente qualquer ser inteligente é incapaz de fazer o que o humano faz.
Acho que o desespero inicial que senti com estas constatações, foi porque o meu senso de igualdade desmoronou completamente. Eu, penso que como tantos, me sentia responsável por estes seres e tinha até um certo ódio deles por sempre fazerem “automaticamente”as piores escolhas pelos “abismos humanos” e a destruição ecológica. Agora me sinto aliviado desta responsabilidade, já que eles mesmos não podem tê-la por si próprios. Não sou igual a eles porque escolhi DECIFRAR o meu Sr. Lavner interno, como desafiou a “Esfinge de Édipo” e superá-lo, me tornando maior que o problema. Os Taoistas chamam isto de “dominar o touro”. O Touro é outro personagem mitológico que compõe a base da esfinge e representa os instintos básicos: prazer & medo.
Durante esta longa e interminável prospecção adentro pelo meu INCONSCIENTE COLETIVO, ou EGO COLETIVO, decifrei inúmeros enigmas na forma de contradições, que geravam conflitos e intenso sofrimento. Todo sofrimento é emocional, mas os sentimentos não se fixam e perduram por si próprios, eles são sustentados por ideias memorizadas, formadas a partir de interpretações de fatos ocorridos em tempos idos, principalmente os da infância. Esta estrutura se assemelha a de um fantoche. As ideias são a cruz de manipulação, as emoções são os fios e o fantoche é representado pelo instinto. Ou numa outra representação IDEIAS, CRENÇAS e VALORES. Também os três níveis do cérebro, o reptiliano, o límbico e o neocortex.
Mesmo depois de ter decifrado um enigma emocional, desbaratado o conflito e aliviado intensamento o sofrimento, ocorria do mesmo fenômeno causador de sofrimento se manifestava novamente com outra face, como um disfarce, lembrando a “Hidra de Lerna” que após Hércules ter lhe cortado uma das cabeças, esta ressurgia em duas outras novas cabeças. Assim parecia que certos problemas eram imortais e que o sofrimento era interminável. A prospecção chegou ao ponto de fazer vir à tona memórias-sensações da época de feto. Sabia que estas memórias eram percepções reais, porque elucidavam as vivências traumáticas, que quando trazidas à luz da consciência se diluíam, fazendo desaparecer os fantasmas amedrontadores. Mesmos assim algumas bases conflitivas continuavam ressuscitando travestidas de outras causas. Percebi então que havia por trás, além do fato das células estarem viciadas em neurotransmissores que eram deflagrados pelos conflitos, uma causa GENÉTICA.
Depois de ter passado longos anos lendo a linguagem subjetiva do meu inconsciente, pude passar a ler com mais facilidade o que dizia a linguagem estética estampada nas máscaras dos personagens humanos. Como escreveu em seu livro o psiquiatra Pierre Weill, “ O Corpo Fala”. Encontrei em mim o que já havia identificado em todos os outros EGOs em sua essência frustrada e neurótica. Todos nós queremos ardorosamente que exista um “PAI PROTETOR e BONDOSO” que escolha por nós o melhor caminho, que nos guie, que faça, por nós, que se responsabilize pela vida, por nós, pelo mundo. É um instinto de servidão espontânea. Este é o dEU$ que tive que matar centenas de milhares de vezes, oculto no mais fundo do labirinto da mente, que sempre ressuscitava com outra fantasia romântica, mas no mesmo papel de fantasma da ópera. Este dEU$ ainda esta dentro em mim. E sempre ressurge na forma de nostalgias e tristezas sem sentido. Este é o Sr. Lavner, uma porção de DNA invertida, suicida.
Depois de compreender que o Sr. Lavner é um ROBÔ ORGÂNICO, uma incrustação antiecológica, embutida dentro da própria natureza ecológica, que agora me parece imposta pela própria, o que justificaria a plena permissividade de seu alastramento e a inexistência de mecanismos universais para sua contenção, NATURALMENTE deixei de ODIAR, especialmente meu pai e minha família pelos traumas, dores e sofrimentos a mim causados, ódio que depois transferi a toda sociedade materialista-religiosista, machista, monetarista, instituída em cima da filosofia do IMPÉRIO ROMANO, de mentir, iludir, trapacear, enganar, invadir, sequestrar, violentar, assassinar, roubar, inverter os valores da cultura saqueada para escravizá-la.
Revisando experiências vividas e fatos históricos, notei que, em grupos com quem trabalhei, todas as vezes em que dei a certas pessoas, a maioria mas nem todas, a opção e oportunidade de se expressarem, de escolherem, tratando-as com igualdade e respeito, estas pessoas se revoltaram ardorosamente contra mim, me julgaram e condenaram sem motivos plausíveis. Ficaram profundamente ofendidas com meus atos que consideraram abomináveis. Quando desisti da continuidade das intenções elas aos poucos voltaram ao ponto onde estavam antes da minha interferência, à passividade e a esperança de que alguém as conduzisse paternalmente, decidindo, por elas sua vida. Este comportamento é histórico.
Se alguns indivíduos são ROBÔS ORGÂNICOS, concordes com sua própria natureza não há como condená-los por sua NÃO ESCOLHA. Para quem é inteligente e sensível, não há a opção de usá-los como fazem seus CLONES opostos. Não há “mecanismos de encaixe” que o permita.
Então nós, os humanistas responsáveis ficamos desenquadrados e sem opção, já que todos os métodos empregados nas revoluções da esquerda promovidos até então falharam.
Mas eu não desisto e algo precisa ser feito para salvar o nosso planeta do homem.
VAMOS ANALISAR AS PARTES PARA VER SE É POSSÍVEL MONTAR UM TODO.
Nada muda de fora para dentro. O mundo humano interno é intangível pelo externo. Cada um deles só se movimenta por interferência de elementos de sua própria natureza. É o meu braço, matéria, que constrói ou destrói no mundo externo, também matéria. O mundo externo é regido por leis próprias. E o interno, por que leis? Do meu ponto de vista o mundo interno não tem leis, mas é regido por um único fator que determina nos dois mundos: VONTADE!
Quando você elimina o INCONSCIENTE COLETIVO através do autoconhecimento, jogando fora todo lixo cultural que herdou da humanidade, o que sobra é nada, o vazio. Entretanto, se você observar com parcimônia perceberá que uma “presença” persiste. Impessoal, indefinível, acêntrica, anárquica, atemporal, amoral, relativa como o universo. Nunca nada místico. Nada que o cérebro racional supersticioso do macaco sapies possa catalogar e apreender. A ciência convencional não se atreve a se meter nesta seara, pois é cerebral e não inteligente. Esta presença é a consciência, inteligente autodeterminada. É bem fácil constatar isto como um FATO!
Esta presença é o que há além do Sr. Lavner em nós. Temos um ROBÔ ORGÂNICO e temos uma presença INTELIGENTE.
A física quântica provou que quem cria a matéria é a consciência. Portanto cria o cérebro do macaco que é matéria, bem como também o Sr. Lavner, o software que transforma o macaco em seu hardware. É um contrassenso supor que o cérebro é quem comanda e quem cria a inteligência. A inteligência não cabe no cérebro. ( Vide comprovação científica em autossuficiencias.blogspot.com.br/p/embasamento-cientifico.html) O racional (rátio em ladim – dividir), lógica cerebral, só realiza operações matemáticas de dividir e subtrair. A inteligência soma e multiplica.
A mente é uma lente que projeta no mundo a experiência que a vontade quer vivenciar. Quando está limpa do inconsciente coletivo, tem um grande poder de foco (Sobre o poder da projeção mental autossuficiencias.blogspot.com.br/p/autossuficiencia-educacional.html).
Voltando aos “Lavners” constatamos que há uma grande necessidade deles por LIDERANÇAS expressivas. Eles se afeiçoam a qualquer ídolo barato inventado pela pela mídia. Entram em transe hipnótico com extrema facilidade diante de qualquer manipulador que queira explorá-los. Quando acontece uma crise de lideranças que se assemelhavam firmes em conduzi-los adiante, como acontece atualmente na política brasileira e talvez mundial, a população de “Lavners” se desespera e começa a clamar por aqueles que lhes parecem os maiores proprietários de verdades absolutas (no Brasil a NEO-DITADURA nos EUA - TRUMP), pois isto indica segurança psicológica e nenhuma dúvida sobre o caminho a seguir, mesmo que seja o precipício, pois não conseguem nem se importam em fazer qualquer julgamento crítico por esta escolha.
Ainda um outro fator pode nos ser útil. Assisti diversos vídeos e li diversas matérias, colhidas de palestras que Krishnamurti deu a diversos públicos pelo mundo todo. Notei que não queria muito que pessoas interferissem com perguntas. Quando as faziam ele redirecionava para o tema que estava desenvolvendo. Absolutamente não eram palestras de um INTELECTUAL para outros INTELECTUAIS. Não eram as IDEIAS que eram importantes, mas a AÇÃO que estava empreendendo. Evidentemente não se tratava de nada místico, sobrenatural, hipnótico o que estava fazendo. Toda sua argumentação estava assentava sobre FATOS reais, constatáveis por qualquer um. Oque era então esta ação? Tento responder abaixo.
Depois da descoberta do Bóson de Higgs, apelidada de “partícula de deus”, por ser responsável por criar a massa atômica, que sustenta a matéria, os cientistas quânticos caminham para a elaboração de uma teoria unificada sobre o universo. Significa que a ciência se aproxima da compreensão que o universo é um único só ser, ou somos todos um só, o que é a base da ecologia, interligação de todas as coisas em sentido cíclico.
Agora o que me parece a solução para interferir no mundo em avançada autodestruição: Se somos todos um só ser e se o Sr. Lavner está dentro de mim, leve e sutilmente modificado pela minha autocompreensão, em estado de suspensão como uma vacina-anti Lavner, eu também estou dentro do Sr. Lavner e portanto dentro de todos os “Lavners”. Só que em estado ativo.
No desenho de Walt Disney “ A espada era a lei”, há uma luta entre o mago Merlin e a bruxa Madame Mim, que consistia em transformarem-se em bichos para ver quem conseguia devorar o outro. A M. Mim sempre age procurando levar vantagem na disputa, burlando as regras combinadas no embate, mentindo, traindo, trapaceando e tentando enganar Merlin, se transformando em bichos cada vez maiores e mais fortes, que pudessem devorá-lo. Por fim, quase que perdendo a disputa, Merlin nas garras de um poderoso dragão em que M. Mim havia se transformado, subitamente desaparece. Quando M. Mim reclama que ele burlou as regras, pois era proibido desaparecer, ele responde de dentro dela: “Não desapareci, apenas me transformei num micróbio e você acaba de contrair uma doença infeciosa que a deixará uns dias de cama.
Inspirado em Merlin, mas usando a técnica honesta, séria e sóbria de Krishnamurti acho que podemos mudar o comportamento dos Lavners, sem esforço ou violência, sendo o SER no interior de sua alma, que eles tanto precisam para se sentirem seguros. Temos que entrar dentro do seu mundo levando a LUZ já pronta e depositar no seu altar, sem esperar que eles a acendam. Eles não podem. Eles são os prisioneiros do espelho sem nada na frente. Precisam que alguém se poste diante deles para que imitem seus passos. Estou falando de amor e compaixão.
Temos que começar a dirigir o mundo eliminando de dentro de nós todo inconsciente coletivo. Treze mil anos de memórias inúteis acumuladas. Com a mente vazia nosso coração nos indicará como proceder, natural e silenciosamente moverá as peças do tabuleiro para que a paz sobrevenha ao nosso mundo. Quando paramos de RE-agir cerebralmente começa a a AÇÃO efetiva do nosso ser, espontânea e naturalmente.
Não há como DOMINAR, enquadrar, controlar esta mundo da inteligência viva. Não podemos cair na armadilha supersticiosa do cérebro de mistificá-la. Temos que deixá-la livre, sem rótulos, sem interferir. Isto é ecologia. Deixar a natureza fazer seu trabalho sozinha. Só direcionando a ação para a parte do jardim que precisa de mais cuidados.
Gostaria muito de trazê-los com muito afeto e carinho para esta seara. Vossa preciosíssima sabedoria e amor a permacultura, será imprescindível nesta cultivo do jardim interior humano. Vamos?
O que nós vimos não foi só uma simples e corriqueira entrevista com uma pessoa simples do povo, com suas naturais limitações culturais e intelectuais. Colocando sobre o Sr. Lavner a lente, lógica e coerente da estética universal, prestando acurada atenção, lendo, vendo, ouvindo além do que foi dito, além das linhas, as entrelinhas e principalmente o que NÃO FOI DITO, é possível ver a radiografia de um fenômeno que ocorre globalmente.
Foi quando pude perceber que já o conhecia profundamente, em cada mínimo detalhe. Passei a vida toda o estudando, investigando, questionando, tentando compreendê-lo. Explico melhor. EU SOU O SR. LAVNER, ou melhor, há um Sr. Lavner igualzinho, até muito mais que isto, há um CLONE do Sr. Lavner, dentro de mim. Depois de procurá-lo a vida toda e só ter visto suas nuanças, detalhes parciais, acreditando que se tratava de um dilema filosófico, um fantasma, finalmente pude constatar que o Sr. Lavner realmente existe, pois pude vê-lo integralmente, personificado, materializado bem ali na minha frente, embora o conhecesse por outro codinome: EGO humano!
O Sr. Lavner, enquadrado, CONTINGENCIADO numa “tele-visão”, da Globo, diante da maior audiência do país, não teve outra alternativa a não ser se expor integral e cabalmente se revelar, deixado escancarado o seu pequenino mundo interior a olhos nus.
O Sr. Lavner é a prova científica, um fato irrecusável, de que o EGO humano é um fenômeno real e que se replica em CLONES por todos os humanos do planeta. Já suspeitava que o EGO é COLETIVO e que a “personalidade” individual, que parece diferente em cada um, é apenas a “embalagem” do produto. A analogia que havia feito, comparando este “personagem” humano ao sistema operacional proprietário do Windows, é pertinente.
Uma pergunta me atormentava e insistia em clamar por uma resposta. Como e porque o comportamento ecologicamente destrutivo e autodestrutivo do ser humano se propaga com tanta facilidade pelo planeta todo, passa sem ser identificado ante olhares criteriosos e científicos e nada no universo há de perceptível ou que se manifeste para conter o desastroso fenômeno. Em “Matrix”, mundo dominado pelas máquinas, o “software Smith” o compara ao de um VÍRUS, que após destruir cabalmente o organismo que parasita, se não conseguir se mudar para outro, morre junto. Como o VÍRUS, algo entre o mineral e o animal, os “Lavners” são seres ALIENÍGENAS à ecologia planetária, por isto a destroem em completo “ nonsense”, sem nenhuma culpa ou constrangimento por sua ignorância, como se verifica nas respostas do Sr. Laver.
Uma civilização alienígena que visitasse o planeta, depois de alguma observação e investigação pela internet, ficaria igualmente a mim aturdida com o fato do ser humano, apesar de ter todos os recursos intelectuais e tecnológicos para transformar o planeta num paraíso, não o fazer, pelo contrário, impinge bárbaros sofrimentos e mata cruelmente seus próprios semelhantes, além de destruir a terra mãe, parte de si mesmo, sem a qual não sobreviverá a tal desserviço. Não pode haver nada mais angustiante e degradante que matar mais de 2 milhões de pessoas, dentre elas 8,500 criancinhas, por dia de FOME. É algo imperdoável. Se eu fosse estes alienígenas pensaria seriamente em exterminar a espécie inteira, para não correr o risco desta bestialidade, este mal, se espalhar pelo universo. Mas é claro, que qualquer ser INTELIGENTE não pensaria em curar um mal, com um mal maior, como querem fazer os que defendem a NEO-DITADURA.
O FENÔMENO LAVNER, que retrata fielmente esta destrutividade do EGO COLETIVO humano, se define por um “analfabetismo funcional” de amplo espectro, total alienação ecológica, humana e ambiental, indiferença, dessensibilização e irresponsabilidade. Ser responsável significa “ter” respostas. Ser irresponsável é não ter respostas, não saber expressar ou não ter fundamento para suas ideias, repetir apenas mecanicamente uma opinião sem saber de onde veio e o porque a adota, é ser inconsequente nos seus atos, falas e não se importar se o que pensa, diz e faz se baseia em verdades ou mentiras. A inteligência só desperta com COERÊNCIA. A COERÊNCIA mata o EGO. Por isto o EGO é especialista em fugir dela.
Seria o Sr. Lavner uma anomalia ecológica? A profundidade da minha visão atingiu o orgânico, a natureza biológica do humano, o que me obrigou a admitir que Sr. Lavner NÃO É CULPADO DELE PRÓPRIO ou do que representa. Ignorância seria uma opção e o Sr. Lavner NÃO TEM OPÇÕES, porque ele e todos os seus CLONES, são inocentes ORGÂNICOS. O que me parecia uma revoltante anormalidade ecológica, agora me parece uma “natureza”, ainda desconhecida, do humano, que leva ao que se define por “CONDIÇÃO HUMANA”, ou um CONDICIONAMENTO que transcende o psíquico, aos meus olhos de uma dimensão trágica tal, que não há como não recusar a lógica, desce além das células e se contém no DNA da espécie. Portanto o Sr. Lavner é resultado e não responde pelo que determina seu DNA.
O Sr. Lavner, contraria a definição de “homo sapiens-sapiens” (sabe que sabe) pois “não sabe” e “não sabe que não sabe”. O Sr. Lavner não responde por si mesmo, mas por uma irreconhecível “força oculta” que desconhece, a “natureza” mencionada acima, não ecológica, mas ARTIFICIAL, que se presta, num encaixe perfeito, a uma espontânea servidão programática a correspondentes opostos hábeis CLONES DOMINADORES. A clássica visão humanista rejeita com vigor a hipótese desta assustadora “engrenagem biológica”. Somos todos iguais!???
Eu, como todos os humanistas, responsáveis, de visão política a esquerda, ACREDITAVA que esta CONDIÇÃO, este status irresponsável de DOMINADO, cúmplice e complacente com o DOMINADOR, havia sido criado intencionalmente, elaborado de caso pensado, produzido por manipulação dos meios de comunicação e pelas classes dominantes. Se o fosse, quem conhece bem o EGO humano certamente concordaria, seria uma obra de espetacular genialidade, o que é totalmente improcedente visto que as CLASSES DOMINANTES, são CLONES idênticos ao Sr, Lavner, haja visto o perfeito entendimento e sincronicidade entre eles, apenas com funções opostas mas sincrônicas e assim, como os primeiros, desprovidos totalmente de inteligência. Os DOMINADORES que comandam estes DOMINADOS, os “Lavners”, não tem a menor noção do que fazem. Note bem, inteligência e racionalidade cerebral, são coisas distintas. DISTINTAS! Ora, obviamente qualquer ser inteligente é incapaz de fazer o que o humano faz.
Acho que o desespero inicial que senti com estas constatações, foi porque o meu senso de igualdade desmoronou completamente. Eu, penso que como tantos, me sentia responsável por estes seres e tinha até um certo ódio deles por sempre fazerem “automaticamente”as piores escolhas pelos “abismos humanos” e a destruição ecológica. Agora me sinto aliviado desta responsabilidade, já que eles mesmos não podem tê-la por si próprios. Não sou igual a eles porque escolhi DECIFRAR o meu Sr. Lavner interno, como desafiou a “Esfinge de Édipo” e superá-lo, me tornando maior que o problema. Os Taoistas chamam isto de “dominar o touro”. O Touro é outro personagem mitológico que compõe a base da esfinge e representa os instintos básicos: prazer & medo.
Durante esta longa e interminável prospecção adentro pelo meu INCONSCIENTE COLETIVO, ou EGO COLETIVO, decifrei inúmeros enigmas na forma de contradições, que geravam conflitos e intenso sofrimento. Todo sofrimento é emocional, mas os sentimentos não se fixam e perduram por si próprios, eles são sustentados por ideias memorizadas, formadas a partir de interpretações de fatos ocorridos em tempos idos, principalmente os da infância. Esta estrutura se assemelha a de um fantoche. As ideias são a cruz de manipulação, as emoções são os fios e o fantoche é representado pelo instinto. Ou numa outra representação IDEIAS, CRENÇAS e VALORES. Também os três níveis do cérebro, o reptiliano, o límbico e o neocortex.
Mesmo depois de ter decifrado um enigma emocional, desbaratado o conflito e aliviado intensamento o sofrimento, ocorria do mesmo fenômeno causador de sofrimento se manifestava novamente com outra face, como um disfarce, lembrando a “Hidra de Lerna” que após Hércules ter lhe cortado uma das cabeças, esta ressurgia em duas outras novas cabeças. Assim parecia que certos problemas eram imortais e que o sofrimento era interminável. A prospecção chegou ao ponto de fazer vir à tona memórias-sensações da época de feto. Sabia que estas memórias eram percepções reais, porque elucidavam as vivências traumáticas, que quando trazidas à luz da consciência se diluíam, fazendo desaparecer os fantasmas amedrontadores. Mesmos assim algumas bases conflitivas continuavam ressuscitando travestidas de outras causas. Percebi então que havia por trás, além do fato das células estarem viciadas em neurotransmissores que eram deflagrados pelos conflitos, uma causa GENÉTICA.
Depois de ter passado longos anos lendo a linguagem subjetiva do meu inconsciente, pude passar a ler com mais facilidade o que dizia a linguagem estética estampada nas máscaras dos personagens humanos. Como escreveu em seu livro o psiquiatra Pierre Weill, “ O Corpo Fala”. Encontrei em mim o que já havia identificado em todos os outros EGOs em sua essência frustrada e neurótica. Todos nós queremos ardorosamente que exista um “PAI PROTETOR e BONDOSO” que escolha por nós o melhor caminho, que nos guie, que faça, por nós, que se responsabilize pela vida, por nós, pelo mundo. É um instinto de servidão espontânea. Este é o dEU$ que tive que matar centenas de milhares de vezes, oculto no mais fundo do labirinto da mente, que sempre ressuscitava com outra fantasia romântica, mas no mesmo papel de fantasma da ópera. Este dEU$ ainda esta dentro em mim. E sempre ressurge na forma de nostalgias e tristezas sem sentido. Este é o Sr. Lavner, uma porção de DNA invertida, suicida.
Revisando experiências vividas e fatos históricos, notei que, em grupos com quem trabalhei, todas as vezes em que dei a certas pessoas, a maioria mas nem todas, a opção e oportunidade de se expressarem, de escolherem, tratando-as com igualdade e respeito, estas pessoas se revoltaram ardorosamente contra mim, me julgaram e condenaram sem motivos plausíveis. Ficaram profundamente ofendidas com meus atos que consideraram abomináveis. Quando desisti da continuidade das intenções elas aos poucos voltaram ao ponto onde estavam antes da minha interferência, à passividade e a esperança de que alguém as conduzisse paternalmente, decidindo, por elas sua vida. Este comportamento é histórico.
Se alguns indivíduos são ROBÔS ORGÂNICOS, concordes com sua própria natureza não há como condená-los por sua NÃO ESCOLHA. Para quem é inteligente e sensível, não há a opção de usá-los como fazem seus CLONES opostos. Não há “mecanismos de encaixe” que o permita.
Então nós, os humanistas responsáveis ficamos desenquadrados e sem opção, já que todos os métodos empregados nas revoluções da esquerda promovidos até então falharam.
Mas eu não desisto e algo precisa ser feito para salvar o nosso planeta do homem.
VAMOS ANALISAR AS PARTES PARA VER SE É POSSÍVEL MONTAR UM TODO.
Nada muda de fora para dentro. O mundo humano interno é intangível pelo externo. Cada um deles só se movimenta por interferência de elementos de sua própria natureza. É o meu braço, matéria, que constrói ou destrói no mundo externo, também matéria. O mundo externo é regido por leis próprias. E o interno, por que leis? Do meu ponto de vista o mundo interno não tem leis, mas é regido por um único fator que determina nos dois mundos: VONTADE!
Quando você elimina o INCONSCIENTE COLETIVO através do autoconhecimento, jogando fora todo lixo cultural que herdou da humanidade, o que sobra é nada, o vazio. Entretanto, se você observar com parcimônia perceberá que uma “presença” persiste. Impessoal, indefinível, acêntrica, anárquica, atemporal, amoral, relativa como o universo. Nunca nada místico. Nada que o cérebro racional supersticioso do macaco sapies possa catalogar e apreender. A ciência convencional não se atreve a se meter nesta seara, pois é cerebral e não inteligente. Esta presença é a consciência, inteligente autodeterminada. É bem fácil constatar isto como um FATO!
Esta presença é o que há além do Sr. Lavner em nós. Temos um ROBÔ ORGÂNICO e temos uma presença INTELIGENTE.
A física quântica provou que quem cria a matéria é a consciência. Portanto cria o cérebro do macaco que é matéria, bem como também o Sr. Lavner, o software que transforma o macaco em seu hardware. É um contrassenso supor que o cérebro é quem comanda e quem cria a inteligência. A inteligência não cabe no cérebro. ( Vide comprovação científica em autossuficiencias.blogspot.com.br/p/embasamento-cientifico.html) O racional (rátio em ladim – dividir), lógica cerebral, só realiza operações matemáticas de dividir e subtrair. A inteligência soma e multiplica.
A mente é uma lente que projeta no mundo a experiência que a vontade quer vivenciar. Quando está limpa do inconsciente coletivo, tem um grande poder de foco (Sobre o poder da projeção mental autossuficiencias.blogspot.com.br/p/autossuficiencia-educacional.html).
Voltando aos “Lavners” constatamos que há uma grande necessidade deles por LIDERANÇAS expressivas. Eles se afeiçoam a qualquer ídolo barato inventado pela pela mídia. Entram em transe hipnótico com extrema facilidade diante de qualquer manipulador que queira explorá-los. Quando acontece uma crise de lideranças que se assemelhavam firmes em conduzi-los adiante, como acontece atualmente na política brasileira e talvez mundial, a população de “Lavners” se desespera e começa a clamar por aqueles que lhes parecem os maiores proprietários de verdades absolutas (no Brasil a NEO-DITADURA nos EUA - TRUMP), pois isto indica segurança psicológica e nenhuma dúvida sobre o caminho a seguir, mesmo que seja o precipício, pois não conseguem nem se importam em fazer qualquer julgamento crítico por esta escolha.
Ainda um outro fator pode nos ser útil. Assisti diversos vídeos e li diversas matérias, colhidas de palestras que Krishnamurti deu a diversos públicos pelo mundo todo. Notei que não queria muito que pessoas interferissem com perguntas. Quando as faziam ele redirecionava para o tema que estava desenvolvendo. Absolutamente não eram palestras de um INTELECTUAL para outros INTELECTUAIS. Não eram as IDEIAS que eram importantes, mas a AÇÃO que estava empreendendo. Evidentemente não se tratava de nada místico, sobrenatural, hipnótico o que estava fazendo. Toda sua argumentação estava assentava sobre FATOS reais, constatáveis por qualquer um. Oque era então esta ação? Tento responder abaixo.
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| COLISOR DE HÁDRONS SUÍÇO PARA ESTUDOS DE PARTÍCULAS ATÔMICAS |
Depois da descoberta do Bóson de Higgs, apelidada de “partícula de deus”, por ser responsável por criar a massa atômica, que sustenta a matéria, os cientistas quânticos caminham para a elaboração de uma teoria unificada sobre o universo. Significa que a ciência se aproxima da compreensão que o universo é um único só ser, ou somos todos um só, o que é a base da ecologia, interligação de todas as coisas em sentido cíclico.
Agora o que me parece a solução para interferir no mundo em avançada autodestruição: Se somos todos um só ser e se o Sr. Lavner está dentro de mim, leve e sutilmente modificado pela minha autocompreensão, em estado de suspensão como uma vacina-anti Lavner, eu também estou dentro do Sr. Lavner e portanto dentro de todos os “Lavners”. Só que em estado ativo.
No desenho de Walt Disney “ A espada era a lei”, há uma luta entre o mago Merlin e a bruxa Madame Mim, que consistia em transformarem-se em bichos para ver quem conseguia devorar o outro. A M. Mim sempre age procurando levar vantagem na disputa, burlando as regras combinadas no embate, mentindo, traindo, trapaceando e tentando enganar Merlin, se transformando em bichos cada vez maiores e mais fortes, que pudessem devorá-lo. Por fim, quase que perdendo a disputa, Merlin nas garras de um poderoso dragão em que M. Mim havia se transformado, subitamente desaparece. Quando M. Mim reclama que ele burlou as regras, pois era proibido desaparecer, ele responde de dentro dela: “Não desapareci, apenas me transformei num micróbio e você acaba de contrair uma doença infeciosa que a deixará uns dias de cama.
Inspirado em Merlin, mas usando a técnica honesta, séria e sóbria de Krishnamurti acho que podemos mudar o comportamento dos Lavners, sem esforço ou violência, sendo o SER no interior de sua alma, que eles tanto precisam para se sentirem seguros. Temos que entrar dentro do seu mundo levando a LUZ já pronta e depositar no seu altar, sem esperar que eles a acendam. Eles não podem. Eles são os prisioneiros do espelho sem nada na frente. Precisam que alguém se poste diante deles para que imitem seus passos. Estou falando de amor e compaixão.
Temos que começar a dirigir o mundo eliminando de dentro de nós todo inconsciente coletivo. Treze mil anos de memórias inúteis acumuladas. Com a mente vazia nosso coração nos indicará como proceder, natural e silenciosamente moverá as peças do tabuleiro para que a paz sobrevenha ao nosso mundo. Quando paramos de RE-agir cerebralmente começa a a AÇÃO efetiva do nosso ser, espontânea e naturalmente.
Não há como DOMINAR, enquadrar, controlar esta mundo da inteligência viva. Não podemos cair na armadilha supersticiosa do cérebro de mistificá-la. Temos que deixá-la livre, sem rótulos, sem interferir. Isto é ecologia. Deixar a natureza fazer seu trabalho sozinha. Só direcionando a ação para a parte do jardim que precisa de mais cuidados.
Gostaria muito de trazê-los com muito afeto e carinho para esta seara. Vossa preciosíssima sabedoria e amor a permacultura, será imprescindível nesta cultivo do jardim interior humano. Vamos?
Wagner Nogueira
12/01/17
domingo, 16 de outubro de 2016
RESOLVO QUALQUER PROBLEMA
Desenvolvi um programa educacional científico para ativar a genialidade em crianças, que pode duplicar, ou triplicar o Q.I. dos alunos. Aplicado em adultos pode dobrar o potencial de inteligência das pessoas, despertando áreas dormentes, retidas pelos paradigmas psíquicos.
COMO FUNCIONA?
Imagine que seja possível penetrar profundamente nos porões do seu inconsciente, verificar e avaliar cada elemento que o compõe e simplesmente reorganizar tudo numa disposição lógica que permita uma visão com total clareza de tudo que está ali dentro, numa eficaz operação de reengenharia que levará a um liberado fluxo logístico emocional, sem embaraços, desgastes e conflitos.
A princípio, você pode pensar que fazer isto o transformará num robô orgânico, uma máquina fria e insensível. Mas se o fizer, descobrirá exatamente o contrário, pois entrará em contato com um continente de potenciais que são naturalmente seus e não sabia que existia, por que por cima dele, haviam toneladas de entulho ininteligível herdados da cultura humana, que atulhavam a porção inconsciente da sua mente.
Descobrirá que a mente é a parte operacional da sua inteligência, a oficina, que como tal deve ser organizada, limpa, lúcida, transparente, consistente e coerente, para sua maior eficácia operacional. Mas isto não é você. O que você é de fato, vai muito além destes recursos e tem poderes de muito maior alcance que o das lógicas básicas da mente. Existem padrões de inteligência com lógicas muito mais acuradas e sensíveis que este primeiro plano, superficial, do seu ser. São “lógicas-sensíveis” que operam não linearmente como a parte superficial, mas sim dão saltos de alta qualidade, de maneira “atemporal” ou seja, algo muito diferente do que é o “pensamento” cerebral, que só se movimenta por palavras.
O “atulhamento inintelígìvel” da porção inconsciente da mente, que representa aproximadamente 97% de seu território, produz uma impermeabilização à consciência, não permitindo a transformação dos potenciais latentes em realidades possíveis de serem materializadas pelo homem, pois como a física quântica atesta, é a consciência que cria e molda a matéria. Diante de tal impotência, a mente divaga, patina, tende a ceder a porções mais primitivas e supersticiosas do cérebro animal reptiliano e criar imagens que lhe parecerão assustadoras, posto que não inteligíveis. É um cenário labiríntico a que fica presa a inteligência.
Este aprisionamento levou a humanidade a temer adentrar nesta seara e divagar pelo mundo externo, como única alternativa plausível de atuação. Esta é a razão do sofrimento humano. Prospectar o interior, que é de fato o único lugar onde o “SER” do humano vive, é relativamente fácil e simples, porém trabalhoso. Requer acurada atenção, dedicação, constância e apaixonado interesse verdadeiro. Mas está ao alcance de qualquer um. Para a vontade humana não há nada impossível.
Entretanto é necessário que o indivíduo se disponha a abandonar sua zona de conforto e se paramentar para o alto empreendimento do seu enriquecimento inteligente.
Serrana, 28/09/16
MTB 0070585/SP
Wagner Nogueira
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