CAPÍTULO III – A VIDA ETERNA.


(Antes de começar este capítulo quero dizer que a VIDA eterna existe e é um estado de consciência plenamente alcançável, se você realmente quiser trabalhar com determinação e empenho para isto. Evidentemente não da forma que seu EGO mortal imagina. É o que pretendo demonstrar a você com este trabalho)


Nunca conheci nenhuma família que, tendo perdido um filho ou ente querido por um grave acidente ou episódio violento, tivesse fotos e quadros pela casa retratando o infortúnio daquele ser querido em seus momentos de maior sofrimento, ou seu cadáver destroçado, expondo suas entranhas, em feridas abertas. Se alguém o fizesse todos concordariam em interna-lo em clínica psiquiátrica como alguém com graves distúrbios de personalidade.

Toda aquela morbidez contida no castelo d“O” DONO, não era insanidade mental, mas tinha um objetivo claro. Intimidar! Mas porque as pessoas se sujeitam a isto espontaneamente?

Como se sabe os romanos não tinham cultura alguma. Adotavam a dos países saqueados ou imitavam a de outros saqueadores, como por exemplo, deuses gregos. Os romanos foram quem melhor conseguiram estratificar e institucionalizar esta prática saqueadora, cuja máxima poderia ser traduzida por: mentir, iludir, trapacear, invadir, violentar, assassinar, roubar, inverter os valores da cultura saqueada, dominar e escravizar. A pratica poderia requerer violência extrema ou formas mais sutis, como a dominação pela destruição psicológica ou da cultura ou  dos saqueados.

Mestres do disfarce, em “maquiar seus produtos”, em perverter ou inverter valores, os romanos foram autores da maior estratégia de “martketing” de que se tem notícia. Tanto que seu império surgido a longínquos 2600 anos atrás, sobrevive até os dias atuais, operando com êxito (com outro nome) e ainda travestidos de “bonzinhos”.

A que se deve seu sucesso na arte de manipular corações e mentes? O segredo está justamente na morbidez! O exemplo máximo desta "arte" era o “circo romano” onde as pessoas iam se "divertir" assistindo pessoas serem assassinadas por outros ou por feras. Hoje a mídia faz este papel, evidentemente em tom muito mais moderado, discreto e até elegante. Mas fato é que o EGO humano adora ver a morte, violência, o sofrimento de outros. Ao assisti-lo desta forma, sente-se distanciado, “apartando de si” tal infortúnio. Também tendo “pena” dos outros em sua desgraça, sente a nobreza de sua “alma imortal”. “Purga” o medo pavoroso que tem da morte, experimentando-a na pele de outros, sem precisar vivenciá-la, tentando sondar se de fato sobreviverá ou não a ela. Também para realizar a “catarse” da vingança.

Assim os romanos adornando seus “castelos-templos” com tal densa morbidez, exorta a todos os EGOs a seguirem estritamente seus preceitos, em troca de não sofrerem tal tortura e mortificação, enquanto prometem uma solução para a indesejável morte definitiva, brindando ainda os que forem fiéis praticantes de sua máxima, com dinheiro dado direta e miraculosamente pelo própri“O” DONO.

Resumindo: O medo desesperador da morte faz com que todos os EGOs acreditem no marketing e consumam o produto romano, cujo rótulo é “O” DONO & O DINHEIRO.


(Em outro capítulo adiante, com a devida seriedade e honestidade, desenvolverei o tema da VIDA eterna!)

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